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Açúcar alcoolizado: conheça o adoçante que pode estar em seu alimento

A maioria das pessoas nunca ouviu falar em álcool de açúcar, no entanto, o ingrediente substituto da sacarose (açúcar de mesa) pode estar sendo consumido em diversos alimentos sem a pessoa saber ou entender o que é e se ele faz mal.

Rótulos de alimentos voltados para pessoas diabéticas ou que querem diminuir o açúcar vem com os escritos “sem açúcar” ou “sem adição de açúcar”. O álcool de açúcar geralmente está presente nestes produtos, porém com outros nomes.

De acordo com o Healthline, site gringo especializado em saúde, existem oito álcoois de açúcar que os humanos podem consumir, muitos deles, agora, pode soar familiar. São eles: eritritol, hidrolisados de amido hidrogenado, isomalte, lactitol, manitol, maltitol, sorbitol e xilitol. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o item também pode ser chamado de polióis.

O que é álcool de açúcar?

O álcool de açúcar, ou polióis, é um tipo de adoçante com calorias reduzidas. Considerado um carboidrato, ele é uma composição química semelhante ao açúcar e é capaz de ativar os receptores de doçura em sua língua e satisfazer seu desejo por doces.

Segundo o Medical Xpress, conforme informações do Hospital Yale New Haven, nos EUA, o álcool de açúcar é seguro e, apesar de conter “álcool” no nome, não possui moléculas de etanol, responsável pela embriaguez. De acordo com o site brasileiro especializado no tema, Polióis, especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) também já concluíram que o ingrediente é eficaz e seguro.

Além disso, para a Cleveland Clinic, hospital acadêmico americano, eles também são mais saudáveis para os dentes do que o açúcar normal, já que o consumo não leva ao desgaste excessivo do esmalte protetor do dente, um tecido que atua como uma barreira para a dentina e nervos.

Porém, apesar de benefícios, o ingrediente possui, sim, alguns efeitos colaterais. O xilitol, por exemplo, está associado ao risco de problemas com dor de barriga, incluindo inchaço, gases e até diarreia. Por isso, há uma recomendação para um consumo de no máximo 15 gramas por dia, segundo orientado pelo hospital escola.

Alguns cremes dentais, enxaguantes bucais e produtos farmacêuticos, como pastilhas para a garganta, também podem ter o adoçante.

Fonte: OlharDigital