Como a alimentação pode ajudar na TPM
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1 de outubro de 2018O consumo de sal no Brasil é muito grande, chega ser duas vezes mais que o recomendado, e isso está causando uma preocupação muito. Sabemos que o sal é um ingrediente fundamenta na culinária em geral, mas também está comprovado, que em excesso, ele é um mal muito grande para nossa saúde.
A preparação dos alimentos, é o início dessa batalha, pois uma comida sem sal não é aprovada pela maioria das pessoas. Por isso devemos ter uma dosagem certa, para que o alimento não passe do ponto e fique salgado. O sal é importante para a alimentação, mas em excesso é perigoso para a saúde. O brasileiro consome muito sal, a média é de 6 gramas por dia, mais é consumido o dobro do recomendado.
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Existem vários fatores que o consumo de sal em excesso atinge, um dos principais é a pressão arterial, que é um mal silencioso, e eleva o risco de AVC e infarto. Esse risco aumenta, se a pessoa for diabética, tiver insuficiência renal, tiver hipertensão e se for idoso.
As pessoas consideradas saudáveis, fora desse grupo de risco, ele pode trazer problemas futuros, pois o consumo em quantidades elevadas todos os dias, faz com que o organismo trabalhe mais, e trabalhando mais irá sobrecarregar outros órgãos, e consequentemente, irá se transformar em algum tipo de problema no decorrer do tempo.
Por isso é preciso que a quantidade de sal seja diminuída em nosso cardápio. No mercado existe muitos produtos, que tem em sua composição, uma quantidade considerada alta de sal, e isso está sendo criticado por muitos profissionais.
Em 2011, um acordo firmado pelo Ministério da Saúde e as Industrias da Alimentação, propôs a redução do teor de sódio em alimentos processados. A adesão é voluntária e inclui algumas das principais categorias de alimentos, que são responsáveis pela introdução de sódio no mercado de alimentação:
- Massas instantâneas,
- Pães de forma, francês e bisnaguinhas
- Bolos e misturas
- Snacks (salgadinhos de pacote)
- Margarina
- Maionese
- Biscoitos
- Caldos e temperos
- Cereais matinais
- Hambúrgueres e embutidos
- Sopas de pacotes.
A quantidade de sódio deve estar na embalagem, precisa indicar a porção de referência, quanto de sódio tem na porção e quanto isso representa na alimentação diária de um adulto. Muitas vezes a adição desse sódio vem do cloreto de sódio, que é o sal de cozinha que todos nós conhecemos.
Quando vamos ao mercado e compramos aqueles produtos, que são gostosos, mas ao olharmos os ingredientes de que são feitos, percebemos que todos tem uma quantidade de sódio acima do recomendado por porção, pois o sódio na alimentação industrializada utilizado para três principais finalidades, textura, fermentação e cor.
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Para reduzir a quantidade de sódio e a industria se enquadrar no acordo, foi preciso fazer algumas substituições, parte do cloreto de sódio deu lugar ao cloreto de potássio, mas se a mistura for exagerada, pode dar um gosto amargo nos alimentos. Para compensar essa diferença, algumas industrias, estão acrescentando aromas para dar o gosto salgado e mascarar o residual do cloreto de potássio.
Segundo o Ministério da Saúde, a redução de sódio nos alimentos segue experiências de outros países. a ideia é permitir uma adaptação tecnológica no processamento dos alimentos e do paladar, para a população brasileira, de forma sustentável e permanente. A meta prevista é que até 2020, as industria do setor retire voluntariamente quase 29 mil toneladas de sal do mercado brasileiro.
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