O improviso na hora de cozinhar uma alimento
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2 de abril de 2019Muitas vezes não conseguimos imaginar como era a vida antigamente, antes de ter a energia elétrica e as comodidades que hoje temos, para aquecer ou congelar um alimento. Mutos desses fatos são retratados em filmes de época, e é muito interessante pensar como o mundo funcionava sem os utensílios que hoje nos favorecem e facilitam a nossa vida.
Pensando sobre isso, as minhas lembranças me levaram para um tempo distante, quando em certo tempo da minha vida, em minhas férias escolares minha vó me levava para eu ir visitar meu bisavô no interior de Campos, município do Rio de Janeiro. Ele morava em uma casa muito simples, nessa época já existia energia elétrica (não sou tão velho assim), mas nessa região onde ele morava, a energia ainda não havia sido instalada.
Para mim era algo muito diferente, pois eu morava no Centro do Rio de Janeiro, onde tinha luz, água encanada, chuveiro, banheiro, fogão de gás, geladeira, televisão e outras coisas que nessa época era comum. Mas lá no meu bisavô não tina nada disso, então como eu era criança achava isso o máximo, muito emocionante, mas imagino que para quem morava lá não deveria ser muito fácil.
Uma lembrança que me vem sempre em minha mente, é o cheiro do feijão sendo cozido no fogão a lenha, é algo muito diferente do cheiro do feijão cozido em uma panela de pressão, assim também como outros alimentos, que para o morador de cidade grande não era nada comum. O processo de cozimento era algo que deveria seguir um certo ritual, desde colocar a lenha, acender-la e colocar as panelas com os alimentos no fogo, eu não me lembro bem, pois era muito pequeno, me lembro apenas do cheiro gostoso que emanava pelo ar.
A comida na roça é algo muito importante, pois para consumir o alimento é preciso participar do processo desde o início, e sendo assim o valor pelo alimento tem um significado diferente, do qual tem para quem mora na cidade. Conseguimos ver a identificação dessas pessoas em cada tipo de alimento que é posto na mesa, pois cada um tem uma história, que normalmente é contada desde o início, não é aquele fato de que tem o alimento na mão cozinhou e comeu, sem saber a origem, o tempo que demorou para ser colhido ou criado, no caso se for um alimento animal.
Acredito que deveríamos nos aventurar mais a essas buscas, que cada vez mais estão se perdendo, até mesmo por muitos que ainda vivem nessas zonas rurais, pois a evolução chegou, e de uma forma muito gradativa estamos perdendo esse contato com a natureza. Não sei o que isso irá acarretar no futuro, mas com certeza estamos perdendo muitas oportunidade de crescermos como pessoa, de sermos mais paciente, de sabermos apreciar um planta crescer, um animal nascer, de colher os alimentarmos com nossas próprias mãos, tê-los através do nosso suor.
O futuro chegou, hoje se quisermos nem precisamos pegar o telefone para pedir uma pizza, basta pedir tudo através de algum aplicativo. O que antes era visto nos desenhos animados e filmes de ficção científica, agora está virando uma realidade tão comum, que nem surpreende mais.
Existem muitos que ainda resiste a essa evolução tão rápida da humanidade, mas será que isso irá durar até quando? Não sabemos dizer, mas com certeza nenhum ser é imortal, e hoje podemos ver nas fazendas, que a presença humana está sendo cada vez mais limitada, a presença do homem está sendo substituída pela máquina.
Isso não é um processo comum, mas se transformou em algo necessário, pois enquanto o homem produz um produtos a máquina e suas tecnologias produzem milhares e a população mundial cresceu e junto a ela a concorrência, mas isso pode trazer um grande problema no futuro, se não começarmos a perceber isso logo, talvez possa não ter mais volta.
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